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Bull. Soc. Geol. Fr. Séance du 8 novembre 1841, présidence de M. ANT. PASSY

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iSulUtin
DE

1, A

SOCIÉTÉ

GÉOLOGIQUE
DE

FRANCE.

Tome 4

090

1841

A

028473

1842.

PARIS
AU

LIEU

DES


SÉANCES

DE

RL'B OU V1BUX-COLOMDIBR ,

1842.

LA
36.

SOCIÉTÉ,

8


Q (!!>(© a là

là ©iàS E FRANCE.

Séance du 8 novembre

184 i.

PRÉSIDENCE DE M. ANT. PASST.

Le P r é s i d e n t p r o c l a m e m e m b r e s d e la S o c i é t é :
MM.


BUNBURY, s e c r é t a i r e d e la S o c i é t é g é o l o g i q u e d e L o n d r e s ,
p r é s e n t é par M M . d ' A r c h i a c e t de V e r n e u i l ;
PELLISSIER

( V i c t o r ) , capitaine d'artillerie à

Grenoble,

p r é s e n t é par M M . W a l f e r d i n et C o n s t a n t P r é v o s t .
GiiiBAL,

ancien élève de l'École P o l y t e c h n i q u e , présenté

par M M . W a l f e r d i n e t A i e .

d'Orbigny.

MARTINS (Ch.) , d o c t e u r è s - s c i e n c e s , a g r é g é à la F a c u l t é
de médecine

de

P a r i s , p r é s e n t é par M M .

de Roissy

et

Walferdin.
COTTET, professeur à l ' E c o l e n o r m a l e primaire d e T r o y e s ,

p r é s e n t é par M M . C l é m e n t - M u l l e t et L e y m e r i e .
HEIMANN , p r o f e s s e u r d e c h i m i e à l ' A c a d é m i e d e M o s c o u ,
p r é s e n t é par M M . A l e x . B r o n g n i a r t et d ' A r c h i a c .
DONS FAITS A LA

SOCIÉTÉ.

La S o c i é t é reçoit :
D e la part d u m i n i s t r e d e l ' i n s t r u c t i o n p u b l i q u e :
1° L e Voyage

dans

VAmérique

méridionale,

p a r M . Aie.

d'Orbigny. Livraisons 51 à 5 4 .
2° Species général

et Iconographie

des coquilles

vivantes,

etc.,


par C- K i e n e r . L i v r a i s o n s 5 8 à 6 9 .
3° Annales

des

sciences

naturelles,

de juin

1840 à juin

1841.
D e la part d e M . P o r p h y r e J a c q u e m o n t : Voyage
l'Inde,
1832.

dans

p a r V i c t o r J a c q u e m o n t , p e n d a n t les a n n é e s 1 8 2 8 à
L i v r a i s o n s 35 et 3 6 .


D e la part d e M. Ch. d ' O r b i g n y , la 12" livraison du t. I "
et les 15° et 16° livraisons d u t. II d u Dictionnaire
d'histoire

naturelle,


universel

d o n t il d i r i g e la p u b l i c a t i o n .

D e la part de M. A l c i d e d ' O r b i g n y , les livraisons
d e sa Paléontologie

27-31

française.

D e la part tie M. L - F . l é h a n , s o n o u v r a g e , i n t i t u l é :
quisses

des harmonies

de la création,

Es-

e t c . P e t i t i n - 8 ° , 5 3 0 p.

a v e c p l a n c h e s . Paris et L y o n , 1 8 1 1 .
D e la part d e M. F o u r n e t , s o n Mémoire
la partie

des Alpes

comprise


trait d e s annales
de la Société

des

royale

entre

sciences

sur la géologie

le Valais

physiques

d'agriculture

de

et l'Oisans.

Ex-

et naturelles,

de Lyon.

etc.,


In-4°, 78 pages.

D e la part d e M . Jean d e C h a r p e n t i e r , s o n o u v r a g e , i n t i t u l é : Essai

sur les glaciers

sin du Rhône.

et sur le terrain

D e la part d e M. D e l c r o s , sa ISotice
des baromètres

destinés

a l'expédition

E x t r a i t du I " v o l . de XHistoire
Groenland.

erratique

du

bas-

I n - 8 ° , 363 p a g . , 9 pl. Lausanne, 1 8 1 1 .
sur les
du nord


du voyage

comparaisons
de

l'Europe.

en Islande

et au

In 8 ° , 2 2 p a g e s .

D e la p a r t d e M. le d o c t e u r G r a t e l o u p :
1° S o n Mémoire
ou peu connues

sur plusieurs

de Mollusques.

espèces

de coquilles

nouvelles

In- 8 ° , 6 9 p a g e s , 4 p l a n c h e s .


Bordeaux, 1840.
2 ° S o n Catalogue
des

animaux

différents

étages

géognosliques
deaux,

zoologique

vertébrés
des

terrains

du bassin

renfermant

et invertébrés
qui

les débris

, découverts


constituent

de la Gironde.

fossiles
dans

les

In 8 ° , 77 p a g e s . B o r -

1838.

D e la part d e M . H e n r i N y s t , sa Notice
mexicaines

appartenant

aux

genres

sur deux

Pupa

royale

de


coquilles

et Helix.

4 p a g . , t p l . E x t r a i t dn t. V I I I , n° 5 , des Bulletins
cadémie

les

formations

In-8° ,
de

l'A-

Bruxelles.

D e la part d e M. G u i b a l , s o n Mémoire
sique du département

delà

Meurthe.

E x t r a i t d u v o l . d e s Mémoires

sur le terrain


In-8°, 48 p a g . ,

de l'Académie

de Nancy,

juras1 pl.
pour

l'année 1810.
D e l à part d e M, W a r d e n :
1° Le Rapport

sur les travaux

de M.

Espy,

relatifs

aux


Tornados.
I n - 4 ° , 9 p a g e s . Extrait d e s Comptes-rendus
des
séances de l'Académie
des sciences, s é a n c e d u 15 mars 1 8 4 1 .
2° U n e Communication

faite à la Société philosophique
américaine dans une de ses séances de 1 8 3 9 , au sujet des
trombes,
et relativement
à un mémoire de M, Pelletier sur la cause de
ces météores,
par R o b e r t H a r e , M . D . In-8", 12 p a g e s . P h i ladelphie, 1840.
D e la part d e M. J u l e s I t i e r , s o n Mémoire
asphaltiques

de la chaîne

du Jura.

sur

les

roches

In-8°, 33 pag., 1 carte.

D e la part d e M. E . D e s o r , s o n c o m p t e - r e n d u d e s
Excursions et du séjour de M. Agassiz
sur la mer de glace de Lanteraar et du Finsteraar,
en s o c i é t é d e p l u s i e u r s n a t u r a l i s t e s .
l n - 8 ° , 1 0 2 p a g . , 2 p l . Extrait d e la Bibliothèque
universelle
de Genève, n°* d e mars et avril 1 8 4 1 .
D e la part d e M. H. H o g a r d , la 1 " partie d e s o n

géologique

du val

d'Ajol.

Esquisse

l n - 8 ° , 44 pag., 1 p l .

D e la part d e M. F i s c h e r d e W a l d h e i m , sa Lettre
Rhopalodon,
de l'Oural.

genre

de Saurien

fossile

du versant

sur le
occidental

I n - 8 ° , 10 p a g . , 1 p l .

D e la part d e M. P h i l l i p s , s o n o u v r a g e , i n t i t u l é : Illustrations of the geology of Yorkshire,
e t c . (Faits g é o l o g i q u e s r e m a r q u a b l e s d u c o m t é d e Y o r k s h i r e ) . I n - 4 " , 1 " part., 1 8 4 p . ,
1 4 pl. ; 2 p a r t . , 2 5 3 p a g . , 2 5 pl. L o n d r e s .

e

D e la part de M. B u c k l a n d , Description
logical

models,

of a series

of

geo-

e t c . ( D e s c r i p t i o n d'une s u i t e d e c o u p e s g é o -

l o g i q u e s p r i n c i p a l e m e n t r e l a t i v e s a u x t e r r a i n s stratifiés ) ,
par F . S o p w i t h . I n - 1 2 , 8 4 p a g e s , 12 p l a n c h e s . N e w c a s t l e on-Tyne.
D e la part d e M. T h . W e a v e r , s o n o u v r a g e , i n t i t u l é : On
the composition

of chalk

rocks

c o m p o s i t i o n d e s r o c h e s et

marl,

etc. ( De


la
des

d'après l e s o b s e r v a t i o n s

de

A p p e n d i c e s u r les r e c h e r c h e s

de

animalcules microscopiques ,
M. Ehrenberg, avec un

and chalk

d e s m a r n e s calcaires par

M. A. d ' O r b i g n y ) . l n - 8 ° , 4 3 p a g e s . L o n d r e s , 1 8 4 1 .
D e la part d e M . S. P . P r a t t , s o n t r a v a i l , i n t i t u l é :
cription

of some new species

of Ammonites,

Des-

etc. (Description-


de q u e l q u e s e s p è c e s d ' A m m o n i t e s d é c o u v e r t e s d a n s l ' o x f o r d -


c l a y , près du grand c h e m i n d e fer o c c i d e n t a l e n t r e Chip*
p e n h a n d et W o o t o n - B a s s e t ) . I n - 8 ° , 4 p a g . , 4 p l .
D e la part d e M. A . d e Z i g n o , , s o n t r a v a i l , i n t i t u l é :
giacitura

dei terrent

di sedimento,

Sulla

e t c . ( S u r le g i s e m e n t d e s

terrains d e s é d i m e n t dans l e s e n v i r o n s d e T r é v i s e . ) I n - 8 ° ,
16 pag. , 1 pl. P a d o u e , 1 8 1 1 .
D e la part de M. F . - O . S c o r t c g a g n a :
1° S o n o u v r a g e , i n t i t u l é : Schiarimenli
del dottore,
etc.
( E c l a i r c i s s e m e n t s s u r l ' i c h t h y o l i t h e d e la b i b l i o t h è q u e p u b l i q u e d e V i c e n c e . ) I n - 8 ° , 6 0 p a g e s , 1 pl. P a d o u e , 1 8 2 1 .
2° U n n o u v e l o u v r a g e , ayant p o u r titre : Epistoln
sommaria contenente,
etc. (Lettre contenant quelques nouveaux
é c l a i r c i s s e m e n t s sur l ' i c h t h y o l i t h e d e la b i b l i o t h è q u e p u b l i q u e d e V i c e n c e . ) I n - S ° , 16 pag., 7 pl. P a d o u e , 1 8 4 1 .
3° U n travail, intitulé : Sopre ilteschio,
etc. ( M é m o i r e sur
la m â c h o i r e d'un C r o c o d i l e f o s s i l e , t r o u v é e près d u m o n t

L o l i g o . I n - 4 ° , 13 p a g . , 1 pl. V e n i s e , 1 8 3 8 .
D e la p a r i d e M. A . Catullo :
l ° S o n o u v r a g e , intitulé : Trattato sopra la costituzione,
etc.
( D e la c o n s t i t u t i o n g é o g n o s t i c o - p h y s i q u e d e s t e r r a i n s a l l u v i e n s et p o s t d i l u v i e n s d e la p r o v i n c e d e V e n i s e . ) I n - 8 °
5 1 2 pag. P a d o u e , 1838.
t

2" U n t r a v a i l , ayant p o u r titre ; Osservazioni
geognosticozoologiche,
etc. (Observations géognostico-zoologiques sur
d e u x é c r i t s p u b l i é s dans le t. I l l d e s M é m o i r e s d e la S o c i é t é
g é o l o g i q u e d e Paris , d a n s l ' a n n é e 1 8 3 8 . ) l n - i ° , 2 6 p a g e s ,
2 pl. P a d o u e , 1 8 4 0 .
3" S o n Discours
prononcé
l'Université
de Padoue,
le 1
P a d o u e , 1839.

e r

pour Couverture
des cours de
décembre 1 8 3 9 . I n - 4 ' , 4 4 p a g .

D e la part d e M . Z. B a r n a b a L a - V i a , u n travail, i n t i t u l é :
Relazione


Accademica,

e t c . ( C o m p t e - r e n d u d e s t r a v a u x de-

là S o c i é t é g i o é n i e n n e , p o u r là s e i z i è m e a n n é e d e s o n

exis-

t e n c e , p r o n o n c é le 16. mars 1840^) I.n-4*, 2 4 p a g . C a t a n e

h

18*0.
D e la part de M . B i a n c o n i , s o n o u v r a g e , i n t i t u l é :
natura/e,

Storia

e t c . ( H i s t o i r e n a t u r e l l e d e s terrains v o l c a n i q u e s ^


des laves et d e s p h é n o m è n e s g é o l o g i q u e s o p é r é s par le g a z
h y d r o g è n e . ) I n - 8 ° , 2 1 5 p a g . , 2 pl. B o l o g n e , 1 8 4 0 .
D e la part d e M. H e l m e r s e n , s o n o u v r a g e , i n t i t u l é :
terungen

zu der,

etc.


Erlau-

( O b s e r v a t i o n s relatives à la carte d e s

m o n t a g n e s d e la R u s s i e d ' E u r o p e . ) I n - 8 ° , 3 2 p a g e s .

Saint-

Pétersbourg, 1841,
D e la part d e M. R o e m e r , s o n o u v r a g e ,
Fersteinerungen,

etc. ( L e s

i n t i t u l é : Die

pétrifications d e la

formation

crétacée d u n o r d de l ' A l l e m a g n e ) , par A . R o e m e r , 2" part.
D e la part d e M. G o e p p e r t : Les.genres
comparés

avec ceux des plantes

des plantes

modernes


fossiles

, par R. G o e p p e r t .

ln-4°. Livraisons 1 et 2 . B o n n , 1 8 4 1 .
D e la part de la S o c i é t é r o y a l e d e s s c i e n c e s d e D a n e m a r k :
Oversigt,

e t c . ( Extrait des travaux d e la S o c i é l é p o u r l'an-

n é e 1 8 3 9 . ) I n - 4 ° , 3 8 p a g e s ; et p o u r l'année 1 8 4 0 , i n - 4 ° ,
4 4 pages.
La S o c i é t é r e ç o i t en o u t r e l e s p u b l i c a t i o n s s u i v a n t e s :
Comptes-rendus
des sciences,

hebdomadaires

des séances

de

l'Académie

par M M . l e s S e c r é t a i r e s p e r p é t u e l s ,

2 6 d u p r e m i e r s e m e s t r e , e t n" l à

18 d u s e c o n d


!

n°" 2 5 e t
semestre

1 8 4 1 , a v e c la table d e s m a t i è r e s p o u r le p r e m i e r s e m e s t r e
de 1841.
Annales

des mines,

torn. X I X ,

1", 2

e

et 3* livraisons d e

1 8 i I.
Bulletin

de la Sociélé

de géographie,

n" 9 0 à 9 3 . J u i n -

septembre 1841.
Mémorial


encyclopédique,

n

o s

126 à 1 2 9 , juin à septem-

bre 1 8 4 1 .
Mémoires
gers,

4

Bulletin
gers.

de la Société

d'agriculture,

sciences

et arts

d'An-

et arts


d'An-

livraison d u IV* v o l . , a n n é e 1 8 1 1 .

e

de la Société

d'agriculture

, sciences

( T r a v a u x du comice horticole

de

Maine-et-Loire.)

N° 13 du I P vol.
Bulletin
Actes

de la Société

de l'Académie

de Bordeaux.
Bulletin

industrielle

royale

de Mulhouse,

des sciences,

n"' 7 0 et 7 t .

belles-lettres

et

arts

Troisième a n n é e , deuxième trimestre.
de l'Académie

royale

des sciences

n° 1 2 p o u r 1 8 4 0 , et n " 1 à 5 p o u r 1 8 4 1 .

de Bruxelles

,.


Annuaire


de l'Académie

de Bruxelles.
Nouveaux

mémoires

belles-lettres
Bulletin

des sciences

de l'Académie

de Bruxelles,
de la Sociélé

année 1 8 4 0 , n
Neues

royale

et

belles-lettres

Septième année.
royale

des


sciences

et

de Moscou

,

t. X I I I et X I V .
impériale

des naturalistes

3 et 4 ; a n n é e 1 8 4 1 , n ° 1.

o s

Jahrbuch,

etc. ( N o u v e l

Annuaire de

minéralo-

g i e , e t c . , p u b l i é p a r C . d e L e o n h a r d et G. B r o n n ) , a n n é e 1 8 4 1 ,
2* c a h i e r .
Studien


des

Gœttingischen,

etc. (Travaux de l'Union de

G œ t l i n g u e . ) V o l . I V , n° 3 , 1 8 4 1 .
Il Progresso,

elc.

(Le

Progrès des sciences,

des lettres

et d e s a r t s . ) N o u v e l l e s é r i e , 10* a n n é e , n° 5 5 .
Bet Kongelige

danske,

e t c . ( M é m o i r e s m a t h é m a t i q u e s et

p h y s i q u e s d e la S o c i é t é r o y a l e d e s s c i e n c e s d e D a n e m a r k . )
In-4", avec planches , année 184 1, vol. VIII.
L'Institut,

n . 391 à 4 1 0 , d u 2 4 j u i n a u 4 n o v e m b . 1 8 4 1 .
o s


Proceedings,

e t c . ( P r o c è s - v e r b a u x d e la S o c i é t é g é o l o g i -

q u e de L o n d r e s , n° 3 2 , a n n é e 1 8 3 3 .
The Athenœum
The mining
Catalog,

, n " 713 à 732.

Journal,

n ° 3 0 5 à 3 1 1 , et 3 1 3 à 3 2 3 .
s

e t c . ( C a t a l o g u e d e c o l l e c t i o n s g é o l o g i q u e s et d e

p é t r i f i c a t i o n s p u b l i é e s par le c o m p t o i r d e m i n é r a u x à H e i delberg. ) 1 8 4 1 .
Programme

des questions proposées

par l'Académie

royale

des sciences


pour le concours de 1 8 4 2 ,

et belles-lettres

de

Bruxelles.

In-4°, 7 pages.
Extrait

du programme

de Harlem,
Programme
royale

Programme
mai

des prix

des sciences

Mulhouse,

de la Société

hollandaise


des

sciences

p o u r l'année 1 8 4 2 .

des prix
pour

proposés

, belles-lettres
être

proposés
décernés

pour

1 8 4 2 , par

et arts de

par la Société
dans

l'Académie

Rouen.


Vassemblée

industrielle

de

générale

de

1842.

Censura,

e t c . ( R a p p o r t s u r l e s m é m o i r e s p r é s e n t é s à la

S o c i é t é r o y a l e d e s s c i e n c e s de D a n e m a r k p o u r le prix d e
1 8 4 0 , et n o u v e l l e s q u e s t i o n s m i s e s a u c o n c o u r s p a r l a S o c i é t é
p o u r l'année 1 8 4 2 . ) I n - 8 ° , G p a g e s .


P r o s p e c t u s d'un o u v r a g e p u b l i é par M. G u é r i n - M é n e v i l l e ,
et a y a n t p o u r titre : Species et Iconographie
maux

générique

des

aiu*


articulés.

XIsection

de la carte géognostique

du royaume

de

Saxe,

de la

Russie

a v e c u n e d e s c r i p t i o n de c e t t e s e c t i o n .
D e la part d e M. H e l m e r s e n , Carte géologique
d'Europe.
CORRESPONDANCE

ET

COMMUNICATIONS.

Le s e c r é t a i r e lit s u c c e s s i v e m e n t des l e t t r e s d e M M . C a t u l l o ,
de P a d o u e ; R e n a r d ,

secrétaire d e la S o c i é t é i m p é r i a l e d e s


naturalistes de M o s c o u ; Henri Cohen; Q u e t e l e t , secrétaire
perpétuel

de l'Académie royale de Bruxelles; Grateloup ,

p r é s i d e n t d e la S o c i é t é L i n n é e n n e d e B o r d e a u x , et J e h a n ,
ijui a n n o n c e n t à la S o c i é t é l'envoi d e s o u v r a g e s m e n t i o n n é s
ci-dessus.
Le s e c r é t a i r e c o m m u n i q u e l'extrait s u i v a n t d'une lettre d e
M . de V e r n e u i l , a d r e s s é e d e S t - P é t e r s b o u r g à M. d'Archiac.
Moscou, le 4 octobre.
Nous avons fait deux grandes coupes transversales de l'Oural,
l'une des plaines d'Orenbourg à Yerschne-Oui alsk , dans la steppe
des K i r g h i s , et l'autre de Verschnc-Ouralsk à Sterlitamak. Ces
deux coupes avaient pour but de nous faire comprendre le S u d Oural encore si peu connu des g é o l o g u e s , à l'exception de
M M . Helmersen et Hoffmann. La c h a î n e , c o m m e vous le s a v e z ,
s'élargit et se subdivise à partir de Slataoust ; -les montagnes s'élèv e n t et sont coupées par de profondes déchirures ; enfin , la nature
y devient aussi belle et aussi pittoresque que dans les régions
montagneuses de nos pays. Les roches ignées, telles q u e porphyres
et serpentines, forment une bande à l'E. de la chaîne, et se p r o longent dans les steppes des Kirghis , o ù elles se relèvent ça et là.
Le centre de la chaîne est occupé par une masse énorme de terrain
silurien dans lequel dominent les schistes et les quarzites, mais
o ù cependant on trouve encore des bandes calcaires assez épaisses
caractérisées par des Peniainères. Quant au calcaire carbonifère ,
il ne se trouve développé, d'une manière continue et régulière, q u e
sur les flancs occidentaux de l'Oural; il constitue u n e suite de m o n tagnes dirigées presque N . S . , dont les formes mamelonnées sont
tout-à-fait particulières. La région véritablement montagneuse



cesse avec le calcaire carbonifère : aussi celui-ci ne mérita-t-il jam a i s m i e u x son ancien nom de calcaire de
montagne.
E n le quittant, on entre dans un pays encore ondulé , mais à
pentes p e u rapides , et l'on se trouve bientôt dans les plaines, o ù
commence u n e formation qui acquiert en Russie u n e i m m e n s e
é t e n d u e . Cette formation, qui vient se poser sur les derniers g r a dins de l'Oural, depuis le 6 0 ' degré au N . jusqu'àOrenbourg et
a u - d e l à , participe encore .accidentellement à quelques unes des
dislocations de la chaîne et d u calcaire carbonifère ; puis se r é pand dans la plaine en couches horizontales. Ce grand dépôt est
é v i d e m m e n t supérieur au terrain houiller, dont nous avons vu
plusieurs représentants avec houille et Goniatites
sur divers points
de l'Oural. Il se compose d'une alternance de couches de calcaire,
de marnes et de grès, disposées de telle sorte que les plus grandes
masses de calcaire sont à la base et la plupart des grès à la partie
supérieure. Les calcaires et les grès qui alternent renferment de
petits Productus
différents de ceux d u calcaire de montagne , p l u sieurs autres fossiles qui leur sont entièrement propres , quelques
plantes du terrain houiller, et u n plus grand n o m b r e encore qui
paraissent appartenir à de nouvelles espèces.
C'est à cette époque que nous rapportons la plupart des grands
dépôts de gypse de la R u s s i e , depuis l'a P i n e g a et la D v i n a a u N .
jusqu'à la T c h ù s s a v a y a , la S i l v a , Kungur,, les environs d'Orenbourg , e t c . , etc. Plusieurs des sources salées de la Russie et les
magnifiques salines d'iletsk Zastchita, o ù le sel est exploité dans
d'immenses carrières à ciel ouvert, sont encore de la m ê m e époque.
L e s grès de la partie supérieure sont pauvres en coquilles fossiles,
m a i s on y trouve des ossements de Sauriens et des poissons que
n o u s considérons c o m m e des Paleothrissum.
Ces grès vous sont conn u s depuis long-temps sous.le nom de grès c u i v r e u x ; car, à q u e l q u e s exceptions p r è s , ils fournissent la plupart des minerais de
cuivre de cette partie de la Russie. Le minerai ne s'y rencontre
guère en filons. Il a pénétré certaines couches ordinairement très

m i n c e s , et il forme en partie le ciment.
Ce grand terrain , qui part des flancs de l ' O u r a l , vient jusqu'au
V o l g a ; il le iraverse m ê m e , et les calcaires d'Arzamas au S. de
N i j n i - N o v o g o r o d en font encore partie. La vaste échelle sur
laquelle il est développé en R u s s i e , et la différence lithologique
q u i le distingue des dépôts contemporains dans le reste de l ' E u r o p e , pourraient peut-être autoriser à lui donner u n n o u v e a u
n o m . E n le plaçant sur le parallèle du T o d t l i e g e n d e , du K u p f e r Schiefer et d u Zechstein de l'Allemagne, nous ne pouvons nous


dissimuler qu'il présente une succession de dépôts très différents
de celle que nous venons de n o m m e r , et c o m m e il nous paraît
plus complet ici que dans aucun autre p a y s , nous pensons qu'il
restera le terrain-type, et qu'il servira de terme de comparaison.
Le nom de Système Permie/i,
n o m dérivé de l'ancien royaume de
P e r m i e , aujourd'huigouvernement de P e r m , dont ce dépôtoccupe
une large part, semblerait assez lui convenir en ce qu'il indique la
partie de l'Europe où les mers qui ont succédé immédiatement à
l'époque houillère ont eu le plus d'étendue et o ù par conséquent
les dépôts approchent le plus de l'état normal.
Si vous voulez actuellement connaître quelque chose d u reste
de ma route , il faut que vous me suiviez le long d u Yolga, depuis
cette belle presqu'île qu'il forme vis-à-vis de Samara , jusqu'à
Tzaritzin, passant à travers les formations jurassique, crétacée
et tertiaire. De Tzaritzin, nous avons abandonné le grand fleuve
pour aller sur le D o n , et de là sur les bords de la m e r d'Azof,
où nous avions une étude particulière à f a i r e , celle d u terrain
carbonifère du Donetz.
v


Y o u s vous souvenez que n o u s avons examiné, il y a trois a n s ,
à l'Ecole des m i n e s , une petite collection du Donetz envoyée par
le général Tcheffkine , à la demande du baron de Meyendorf;
nous y avions déjà remarqué l'association de calcaires à
Productus
avec les couches houillères ; c'est qu'en effet, il y a , dans ce pays,
des alternances souvent répétées de grès, avec o u sans h o u i l l e , et
de calcaires carbonifères, qui semblent placer ce terrain u n p e u
plus bas que le véritable terrain houiller. C'est, au r e s t e , l ' é q u i valent exact des calcaires carbonifères d u N . et d u centre de la
Russie ; mais au lieu de ne former , c o m m e dans le N . , qu'une
seule masse calcaire divisée par quelques lits d'argile, et reposant
sur du sable avec un p e u de houille de mauvaise qualité , dans le
Donetz c'est u n grand système de grès et de schistes avec houille
auxquels de nombreuses couches calcaires sont subordonnées.
Les houilles et les anthracites qu'il renferme sont à peine exploitées, et nulle part les exploitations, privées des machines nécessaires , ne pénètrent au-dessous du niveau de l'eau : aussi sont-elles
peu productives; mais je ne doute pas qu'un jour la Russie n e
trouve là pour sa marine et son industrie des. ressources i n é puisables.
Cette différence entre le bassin d u midi de la Russie et celui d u
centre, que nous appelons bassin de M o s c o u , nous a été expliquée par la découverte d'un grand axe devonien qui traverse le
centre de la Russie, de l'E. S. E . à l'O. N . 0 . , dans les parallèles


d'Orel et de Voroneje , et qui , servant de barrière entre e u x ,
séparait, dès l'époque carbonifère, les mers dans lesquelles 1rs
dépôts se sont formés. On comprend alors comment des différences
dans les courants , les affluents , la forme du rivage , etc. , ont d û
occasionner des différences correspondantes dans les caractères des
sédiments. Ces couches devoniennes renferment les m ê m e s lloloptrclius que celles de la L i v o n i e e t d e la Courlande, une partie des
m ê m e s espèces de mollusques et d'autres encore qui n'avaient
jamais été trouvées en R u s s i e , tels entre autres que le

Spirifcr
Archiaci d u Bas-Boulonnais.
N o u s avons préparé pendant notre séjour à Moscou un tableau
des terrains de la Russie, avec l'indication des localités les phis
remarquables et les fossiles caractéristiques, et il sera présenté à
notre'Société géologique aussitôt que nous l'aurons terminé.
Le géologie de la Russie ne tardera pas à être bien connue jusque dans ses détails, malgré l'étendue de cet empire. Le comte
Cancrine, ministre des finances, et le général ïcliefïkine protègent
cette science d'une manière toute spéciale. Le colonel H e l m e r s e n ,
directeur de l'Ecole des m i n e s , parcourt chaque année quelques
parties de l'empire avec de jeunes ingénieurs. Des ordres sont
donnés pour envoyer les fossiles des provinces m ê m e les plus
éloignées; des h o m m e s intelligents sont occupés à classer toutes
ces richesses, et dans peu d'années l'école des mines de SaintPétersbourg possédera la plus intéressante des collections palœont o l o g i q u e s , embrassant à la fois la moitié de l'Europe et la moitié
de l'Asie. Le résultat final de ces études sur une vaste échelle sera,
c o m m e nous le disions cet hiver , d'améliorer peu à peu les divisions introduites jusqu'à présent dans les couches de la terre , de
connaître quels sont les dépôts qui ont une grande étendue géog r a p h i q u e , et ceux qui s o n t , au contraire , limités à certaines l é g i o n s , et par suite de pouvoir distinguer les grandes causes des
petites.
Dans le règne o r g a n i q u e , nous arriverons de cette manière à
faire la part des modifications purement locales et celle des grands
changements o u renouvellements d'espèces qui ont embrassé, sinon
la terre e n t i è r e , au moins u n e grande partie de sa surface. Alors,
quand les géologues auront tout observé et comparé, il sera permis
à quelque génie de premier ordre de renouer la chaîne des é v é nements, et de nous raconter l'histoire de notre globe avant q u e
nous ne vinssions l'habiter.


M. V i q i i e s n e l a d r e s s e la n o t e q u i suit :
Marbre


tertiaire

de

Grauves.

Les échantillons que je mets sous les yeux de la Société p r o viennent d'un banc épais de calcaire d'eau douce qui forme l'escarpement du plateau tertiaire situé dans le département de la
Marne , entre les villages de Grauves , de Cuys , Cramant, Avize
et Oger-les-Sept-Vents. La carrière o ù j'ai pris ces échantillons,
ouverte depuis un a n , se trouve à un quart de lieue S . - E . de
G r a u v e s , et à cinq minutes de m a r c h e , à l ' E . , d u moulin Darcy.
E n 1 8 3 8 , j'ai d o n n é , dans une note insérée au Bulletin de la
Société (pages 29G à 308), la description du banc calcaire dont je
parle en ce m o m e n t . Je me contente de rappeler : 1' qu'il repose
sur les cendrières, et se trouve recouvert par le calcaire siliceux ;
2° que sa composition varie à de courtes distances. Ce b a n c , à
structure fragmentaire , formé d'éléments friables à Courcout et à
Vinay, présente au plateau qui nous occupe une grande ténacité
due à la pénétration d'un ciment calcaire. On l'exploite près
d'Avize, c o m m e pierre de taille ; à la carrière d u moulin D a r c y ,
la roche acquiert une compacité suffisante pour recevoir le poli
et fournir u n marbre d'un effet agréable. Les fragments qui e n trent dans sa composition, formés d'un calcaire jaunâtre ou gris
jaunâtre légèrement argileux , se détachent sur la teinte plus
claire d u ciment. Les couleurs prennent quelquefois assez de vivacité pour produire u n marbre presque aussi beau que la brèche
de Sienne.
Malheureusement les fragments n'offrent pas une égale dureté.
Les u n s , renfermant une forte proportion d'argile , prennent mal
le poli; les autres , en petite quantité , sont d u silex p u r . On remarque dans la roche quelques vides ordinairement remplis par
u n e terre ocreuse rougeâtre et par des cristaux de. chaux carbon a t é e , tantôt p u r s , tantôt colorés en rouge par le peroxide de
fer.

Le remplissage des interstices de la roche paraît dû à la p é n é tration d'un ciment calcaire chargé de particules argileuses. Il
semble qu'un départ se soit effectué dans les éléments de nature différente qui composaient le ciment. Les matières argileuses
se seront déposées les premières sur les parois des géodes, et la
chaux carbonatée, dégagée des particules étrangères, aura pris la
forme cristalline.
Le banc calcaire altéré à sa surface par le contact de l'air se


partage en plaques d'une épaisseur inégale. A quelques pieds de
profondeur, il présente une masse puissante coupée par des fissures verticales, horizontales ou inclinées. Les blocs composés
de fragments très c o m p a c t e s , fortement soudés par le c i m e n t ,
sont mis en œ u v r e , et leurs produits livrés a u commerce. Les
blocs qui présentent les accidents précédemment décrits sont
débités et vendus c o m m e pierre à bâtir.
Le propriétaire de la carrière va transformer le moulin Darcy
en une scierie destinée à l'exploitation du marbre de Grauves.
L e s e c r é t a i r e c o m m u n i q u e l e s p r o c è s - v e r b a u x de la r é u nion extraordinaire d'Angers. Après cette lecture, M.

Ri-

v i è r e fait r e m a r q u e r q u e les s c h i s t e s - a r d o i s e s , sur c e r t a i n s
p o i n t s , n ' o n t pas s u b i

d e m é t a m o r p h i s m e au c o n t a c t d e s

a m p h i b o l i t e s , m a i s q u ' e l l e s s o n t d e v e n u e s friables et

ter-

r e u s e s ; et e n s u i t e , q u e l ' e x p r e s s i o n de bassin n e p e u t


pas

ê t r e e m p l o y é e p o u r la c o u p e d e S a b l é à S o l e s m e s , parce q u e
la d i s p o s i t i o n q u e l'on o b s e r v e est d u e à u n r e l è v e m e n t b r u s q u e o c c a s i o n n é par l'apparition d e s d i o r i t e s e t d e s a m p h i bolites.
M. M i c h e l i n m e t s o u s l e s y e u x d e la S o c i é t é u n f r a g m e n t
d'une grande espèce de Rélemnite , trouvée dans la

grande

o o l i t h e à V i l a i n e - l a - C a r o s s e , p r è s M a m e r s ( S a r t h e ) , par M . P a u l
d e Viennay. Cette Bélemnite devait avoir près de 6 d é c i m è tres d e l o n g , et a u l i e u d e p r é s e n t e r , d a n s u n e cassure à 2 d é c i m è t . e n v i r o n d e s o n s o m m e t , la s t r u c t u r e r a d i é e et

fibreuse

h a b i t u e l l e à c e s c o r p s , e l l e offre d e u x c a v i t é s i r r é g u l i è r e s
d'inégale g r a n d e u r , g a r n i e s d e n o m b r e u s e s

lamelles d i s p o -

s é e s p a r a l l è l e m e n t et p r e s q u e en e n t o n n o i r l e s u n e s d a n s les
a u t r e s . L e test e x t é r i e u r n e paraît pas a l t é r é en c e t e n d r o i t ,
e t c e p e n d a n t sa t e x t u r e n'en e s t pas

fibreuse

c o m m e à l'ex-

t r é m i t é a n t é r i e u r e v e r s l'alvéole. M . d e V i e n n a y , qui a s o u v e n t e x p l o r é c e s c a r r i è r e s , n'y a jamais r e n c o n t r é q u e c e t t e
B é l e m n i t e , et rarement des débris d'Ammonites.



Aperçu

des

V Europe,
pendant

observations

géologiques

principalement
les années

CHAPITHE I " .

— De

faites

sur les traces

dans

le nord

de


anciennes

de la

mer,

1 8 3 7 - 1 8 3 8 , par M. E u g è n e
Hambourg

à Hummerfest

en

Robert.
Laponie.

Dans les notes géologiques que j'eus l'honneur d'adresser à
M. Gordier, en 1837, sur la S é e l a n d e , la Norwège et la Suède ,
et que eu professeur célèbre a bien voulu communiquer à la S o ciété de g é o l o g i e , le 15janvier de l'année suivante ( 1 ) , j'ai principalement attiré sou attention sur les blocs erratiques de la N o r wège. A ce s u j e t , j'avais cru devoir faire remarquer que l'île
Jomfïuland, située dans le golfe do Christiania, représentait e x a c tement par sa forme et sa composition aussi bien que par sa d i rection du N . au S. un de ces ases (oses) ou S u u d œ s a r , collines Av.
cadloux r o u l é s , si fréquentes en Suède , et j'ajoutais q u e ivtte ile
continuait à s'étendre évidemment sous la seule influence des courants sous-marins , qui sont d'une force extraordinaire le long des
côtes de la N o r v è g e .
A l'appui de cette observation, qui m e porte à n'admettre à son
égard qu'un phénomène journalier encore en a c t i o n , je citerai la
Séelande, l a F i o n i e , le Jutland, le Holstein, et m ê m e le Hanovre,
bien a u - d e l à de la rive gauche de l'Elbe.
D e vastes dépôts de sable argileux grisâtre, sur la nature desquels je reviendrai plus l o i n , constituent les contrées que je viens
de désigner et comblent le fond des fiords de la Suède et de la JVorwège. Ils renferment, c o m m e s'ils les tenaient en s u s p e n s i o n ,
d'énormes blocs roulés o u u s é s , appartenant aux roches primitives. T o u s ces éléments proviennent sans doute d e la destruction

des montagnes Scandinaves; mais ce qu'il m'importe le plus de signaler à présent, c'est la disposition de la S é e l a n d e , de la F i o n i e
et d u Jutland à l'égard du grand golfe de Christiania o u de Kattegat. Ces îles ne pourraient-elles pas être assimilées à ces dépôts fluviatilesqui forment des angles saillants dans les anses des fleuves?
E n effet, la pointe Skagens-udde du Jutland correspond d'une
manière remarquable au centre du golfe précité, et se trouve précisément dans le méridien de Christiania. D'après c e l a , je serais
porté à croire q u e la Séelande , la F i o n i e , e t c . , ne sont pas autre
chose que de grands atterrisseinents. On en pourrait aussi tirer
(i) Page 1 1 4 dfi sou
Soc. géol. T o m e XIII.

Bulletin.
2


cette conséquence, q u e l'entrée de la Baltique on le Sund s'olili
térant de j o u r en jour, il arrivera u n m o m e n t o ù cette mer ressemblera au grand lac qu'on appelle la mer Caspienne. Les eaux
de la Baltique sont déjà , c o m m e on s a i t , moins salées que celles
de l'Océan.
Quand on parcourt les sinuosités sans fin d u liord de T r o n h i e m ,
ou Drontheim suivant nos géographes, l'un des plus grands , sans
contredit, de la N o r w è g e (il traverse plus d'un degré de latitude),
et vers le milieu d u q u e l est située l'ancienne capitale des S c a n d i n a v e s , leur N i d a r o s , on est frappé de la forme a r r o n d i e ,
m a m e l o n n é e et usée qu'affectent les rochers à une assez grande
hauteur au-dessus d u niveau de la m e r . J'avais déjà observé dans
u n précédent voyage la m ê m e particularité sur toute la côte orientale de la Norwège et m ê m e sur celle de la Suède dans le golfe de
Bothnie. Cette f o r m e , suivant m o i , ne peut être attribuée qu'à
u n e action ancienne, lente et prolongée de la mer, dont j'ai trouvé
des traces irrécusables, notamment par la présence d u
Saxictwa
rugosa dans u n calcaire de transition noirâtre que ces mollusques
ont percé à 4 0 0 pieds environ de hauteur au-dessus d u niveau actuel d e la m e r près de Christiania.

Je fis l'ascension de la montagne de Steinberg située à l'O. de
la ville de Tronliiem. Je la trouvai composée de gneiss blanchâtre
et de talcite. feldspathique avec veines d'épidote. Cette dernière
roche constitue presque entièrement les montagnes environnantes,
et présente des strates très feuilletés, redressés de 15 à 2 0 ° ,
et dirigés d u N . - O . au S.-E. Ces strates sont faciles à compter a u
m i l i e u de la végétation qui la recouvre quelquefois, par suite des
lignes régulières de pins et de sapins qui se sont développés dans
les fissures parallèles de la roche o ù la terre végétale a p u s e u l e m e n t s'accumuler.
Cette montagne offre aussi des formes arrondies et usées q u e
j'ai mesurées avec le plus grand soin, et qui atteignent la hauteur
de 2 3 4 , 2 6 a u - d e s s u s d u niveau actuel de la mer. A partir de ce
point jusqu'au s o m m e t , q u e j'ai trouvé de 3 4 2 , 0 2 au-dessus d u
m ê m e n i v e a u , la montagne reprend ses formes abruptes, et se
t e r m i n e par des sommets aigus. Bien qu'on n'y trouve pas de coquilles fossiles, on ne peut cependant pas s'empêcher d'admettre
q u e sa partie inférieure jusqu'à la limite de la roche m a m e l o n née et p o l i e , n'ait été baignée par la mer. A l'appui de cette p r é somption , j'ajouterai par anticipation que sur la petite île Lexen,
où nous fûmes obligés de relâcher en sortant de T r o n h i e m - F i o r d ,
i l existe des rochers de 3 0 0 pieds de hauteur environ , au-dessus
m

m


du niveau d ; la m e r , tous caractérisés de la m ê m e manière. Ils
sont composés de bas en liant de protogine schistoïde à feuillets
contournés, passant au gneiss vers le milieu du point le plus élevé
de l'île, et au pétrosilex talcifère tout-à-fait au sommet d u pilou
qu'il présente ; ils sont tous complètement arrondis, et offrent, en
o u t r e , vers leur tiers supérieur, une grande caverne tout-à-fait
analogue à celles que les eaux de la mer creusent encore sur les

côtes de la Norwège.
Des-galets marins se rencontrent jusque sur les sommets arides
de l'île L e x e n ; enfin, d'énormes blocs arrondis de gneiss rougeâtre, de gneiss graniliforme de m ê m e c o u l e u r , de gneiss noirâtre,
d'harmoplianite, de protogine schistoïde gris noirâtre et de pegmatite d'un gris blanchâtre, encombrent u n ravin à son e m b o u chure sur la côte S. tie la m ê m e île. 11 m'a été cependant impossible de trouver le gisement de ces r o c h e s , excepté celui de la
protogine. J e ferai , en o u t r e , remarquer pour les rochers de
cetle localité, c o m m e pour la base de la montagne de Steinberg,
que leurs surfaces arrondies, et qui ont été é v i d e m m e n t ' p o l i e s
par des eaux puissantes , sont moussues , o u tendent à se couvrir
de cryptogames, ce qui ne devrait pas exister, ce m e s e m b l e ,
dans le cas où ces formes seraient dues à l'action des eaux fluviatiles et torrentielles actuelles.
Relativement encore à ces formes arrondies, si multipliées q u e
le crayon peut à peine les retracer toutes, quand on fait le croquis
d'un point quelconque de la c ô t e , et qui ne se présentent, c o m m e
j e v i e n s J e le d i r e , que vers la région inférieure des côtes m o n tagneuses de la N o r w è g e , ainsi qu'à la surface entière des n o m breux î l o t s , qui en rendent les abords si dangereux aux n a v i g a teurs; j'ai cru reconnaître que cette disposition mamelonnée a été
déterminée primitivement par de grandes fissures qui s e s o u t f o r mées de haut en bas et obliquement dans les m o n t a g n e s , c o r respondant assez bien au mode de stratification des rochers; ces
solutions de continuité ont permis à la mer de les entamer plus
facilement, de manière à donner souvent aussi naissance à des
pitons o u à des cônes isolés au milieu de verdoyantes v a l l é e s , et
ces grands pics , par leur r é u n i o n , se présentent pour ainsi dire
c o m m e les conifères précités en suivant des lignes parallèles entre
elles.
D'après ce que je viens de d i r e , et en y joignant mes observations sur les gisements des coquilles fossiles situés à différentes
hauteurs a u - d e s s u s d u niveau de la m e r , gisements que j'ai
suivis jusqu'au cap. N o r d , on peut reconnaître que ce niveau a


changé d'une manière presque générale à l'égard «les côtes de la
Scandinavie. C'est, sans aucun doute , à-ce p h é n o m è n e , j'o.%e le
d i r e en passant, que les principales cités de ce royaume sont r e devables de leur existence et de h u r prospérité agricole; c'est
aussi ce délaissement de la mer qui a créé les îles d u Danemark.

Christiania, Larvig et Tronhiein sont construites au fond île
grands iiords et sur un sol d'atterrisseinent circonscrit par de
hantes montagnes primordiales ; res villes sont situées au centre
d'une espèce de bassin quaternaire composé d'une terre nrgilo-sablonneuse, gris blanchâtre, très fertile, et qui atteint jusqu'à 2 et
3 0 0 pieds de puissance à la cascade d u N i d - E l v (Leer-Foss), près
•de T r o n h i e i n ; là ce terrain constitue de nombreuses collines qu'on
serait tenté de prendre, à cause de leur forme souvent conique ,
pour des t u m u l u s Scandinaves, si elles n'étaient pas terminées par
une petite p l a t e - f o r m e qui indique qu'elles sont dues à l'action
dégraiidante d e s eaux pluviales et torrentielles.
Comme je l'ai déjà dit au commencement de ce c h a p i t r e , ce
d é p ô t ' m e paraît être le résultat de la désagrégation des roches de
la Scandinavie, et je mettrais en première lijme les schistes argilntalqueux si abondants dans les gneiss de la INorwège. C'est encore
ce schiste q u i , par sa décomposition , forme la vase que la sonde
n'a cessé de rapporter dans T r o n h i e m - F i o r d jusqu'à 2 0 0 brasses
de profondeur dans des passes très étroites; nous l'avons même,
reconnu très au large dans les mers d'Allemagne et d u Nord (1).
J'ajouterai que les eaux de ces fiords, remuées profondément par
les courants, paraissent tenir constamment en suspension du sahle
très ténu que l'on voit briller à une grande profondeur par l'effet
d u soleil.
Les montagnes de toute la partie occidentale de la N o r w è g e et
d u Finmark jusque vers le cap N o r d , peuvent être considérées
c o m m e très h a u t e s , si l'on veut tenir compte de leur base , qui
sera p e u t - ê t r e découverte un jour, et [qui plonge encore à une
grande profondeur dans la m e r . P o u r en donner une idée, je d i rai que nous filâmes dans le T r o n h i e m - F i o r d plus de 2 0 0 brasses
de sonde sans avoir pu trouver fond, bien que pendant cette o p é -

( i ) La t a n g u e des côtes de Bretagne et do Normandie , si recherchée
pour l ' a m e n d e m e n t

s e m b l a b l e de roches

des t e r r e s ,

n'est,

suivant moi , qu'un

détritus

primitives causé par l'action de la m e r ,

mais

e n c o r e pénétré de sel marin qui lui d o n n e , c o m m e o n sait, une p r o priété particulière si active.


raticn, nous fussions souvent assez près des rochers pour les
toucher avec la m a i n . •
L'antique et célèbre Domkirke (cathédrale) de Tronhiem, b r û lée et saccagée plusieurs fois, est construite, surtout dans ses parties sculptées , avec u n talcite verdàtretrès t e n d r e , qu'il m'a été
impossible de voir en place ; mais il est à croire qu'il provient
d'une carrière située près de la ville. Je dois cependant m e n t i o n ner qire , d'après l'assurance de Claude Undalin , ce talcite a u r a i t
été apporté duGroënland, où l'on voit, en effet, les Esquimaux se
servir d'une roche semblable pour faire des marmites et des lampes.
Les montagnes voisines d'IJammeiTesl, q u i , à l'époque o ù j ' é crivis ces notes (12 juillet), étaient encore marbrées de neige sous.
forme de grandes taches o u de rubans argentés, descendant jus
qu'au bord de la m e r , sont presque toutes terminées en aiguilles,
et offrent à leur base des traces d'usure attestant sans doute
encore l'ancien séjour des eaux. Je n'ai pas tardé à voir confirmer
cette opinion par le fait suivant dans la rade d'Hammerfest, qui

rappelle si bien l'Islande sous tousles rapports. A u n e faible h a u teur au-dessus d u niveau actuel de la m e r (60 à 80 pieds), et a u dessous de la terre v é g é t a l e , entre les n o m b r e u x blocs provenant de la montagne voisine, et que je suppose avoir été
arrondis par les eaux de la mer , j'ai o b s e r v é , derrière la ville
m ê m e , un dépôt de scories v o l c a n i q u e s , noirâtres, légères et
roulées, qui n'ont pu être amenées là que par la mer. Ce fait inattendu , prouvant si bien le séjour qu'elle lit dans cette l o c a l i t é ,
offre encore cela d'intéressant, qu'il peut jeter un n o u v e a u jour
sur la direction des courants qui ont amené ces matières , sorties
de l'Islande ou de l'île de Jeau Mayen, car je ne sache pas qu'il y
ait des terrains volcaniques dans le voisinage du cap N o r d . D'ailleurs, des scories semblables accompagnent souvent les bois flottés;
et plusieurs habitants m'ont assuré en avoir vu sur les côtes de
N o r w è g e , depuis Hammerfest jusqu'à T r o n h i e m , situé précisément par la latitude de l'Islande.
CHAPITRE I I . —

Voyage

au

Spitzberg.

Malgré le court séjour que nous fîmes dans cette île curieuse ,
j'eus cependant le temps nécessaire pour étudier la constitution
géologique de la partie que nous visitâmes , ainsi que ses glaciers,
et les glaces flottantes, qui seront traitées à part.
La rade de Bell-Sund , où nous relâchâmes , située sur la côte
occidentale de la plus grande terre , par 78° de latitude environ ,


est partout environné^ de hautes montagnes dont la forme d é c h i quetée m'avait d'abord fait p r é s u m e r , étant au large , qu'elles
étaient de la nature de celles de la N o r w è g e , o u en d'autres termes
primitives; mais il n'en est r i e n , et quand je -les ai visitées ,
j'ai été fort étonné de les trouver presque toutes composées de

roches sedimentables, à couches très inclinées. Leur disposition
générale rappelle, au r e s t e , les montagnes de la Scandinavie, et,
q u o i q u e de nature bien différente, on pourrait regarder les unes
et les autres c o m m e étant cont m p o r a i i i e s , ou attribuer l e u r
dernier relief à une m ê m e cause. Celles d u Spitzberg paraissent
courir généralement d u S . - O . au N . - E . , et constituent pour
ainsi dire le dernier anneau de la grande chaîne norwégienne , le
pendant des monts rocailleux , qui aurait a l o r s , en snppo-ant que
la m e r ne l'interrompît pas , u n développement de 5 à G00 lieues
du N . an S. (1).
A u fond de la rade de B e l l - S u n d , derrière l'établissement
abandonné des R u s s e s , et encombré aujourd'hui de g l a c e , j'ai
d'abord exploré u n chaînon de montagnes très escarpées C'est
u n e anagénite glandulaire calcarifère à grains plus o u moins fins,
quelquefois schistoïdes, ou passant à un grès q u a r z e u x , e t qui r e pose immédiatement sur un talcite phylladiforme p y r i t e u x , p a s sant l u i - m ê m e à un"autre talcite verdàtre qui lui est peut-être
inférieur o u subordonné.
T o u t ce système n'offre aucune trace de fossiles; o n t r o u v e
b e a u c o u p de rognons de gypse saccharo'ide d'une pureté e x trême a u pied de ces m o n t a g n e s , o ù ils m'ont paru s'être
formés par suite de la décomposition des pyrites contenues dans
le p h y l l a d e , et de l'action de l'acide sur le calcaire qui forme des
nodules o u q u i f a i t partie intégrante de 1 anagénite.
Ce m ê m e système sert d'enveloppe ou est adossé à u n e sélagite
(siénite hypersthénique ) de couleur plus o u moins vert noirâtre,
la seule roche cristalline et d'origine supposée ignée q u e j'aie
rencontrée au Spitzberg. On y p e u t , suivant les partisans d6 la
théorie des s o u l è v e m e n t s , lui faire jouer u n grand rôle dans l'inclinaison des m o n t a g n e s de transition et secondaire, et suivant
( î ) L'ile du B c r r e n E i l a n d , dont Ja constitution g é o l o g i q u e paraît e n t i è r e m e n t analogue à l'une des formations du Spitzberg (c'est du calcaire
c a r b o n i f è r e ) , qnoiqu'à p e i n e élevée au-dessus du niveau de la m e r ,
eut être considérée c o m m e la c o n t i n u a t i o n de celte c h a î n e , ou c o m m e
u u point intermédiaire entre le cap nord de la Laponie norvégienne et

la pointe méridionale ( b o r n f u u d ) du Spitzberg.


ceux d u m é t a m o r p h i s m e , dans la nature des calcaires qui les a c c o m p a g n a n t , et qui sont p e u t - ê t r e , à en juger par quelques
roches isolées, à l'état de dolomie (1). Cettesélagite perce sur p l u ; ieurs points de la c ô t e , et constitue notamment la masse d'une
montagne haute de 5 5 0 mètres environ , sur le s o m m e t déchiqueté
de laquelle on avait établi la station supérieure de l'Observatoire,
et baptisée par cette raison d u nom de m o n t a g n e de l'Observatoire. Cette r o c h e , fortement redressée, et qui offre à la surface de
ses fragments des stries remarquables de g l i s s e m e n t , renferme
beaucoup de fer titane (ainsi q u e je l'ai reconnu depuis m o n r e tour en France ) , ce qui aurait p u nuire aux observations m a g n é tiques faites sur ce p o i n t , sans les précautions dont on a d û sans
doute s'entourer.
Les autres montagnes de B e l l - S u n d , plus élevées e n c o r e , a p partiennent entièrement à la période carbonifère. J'ai d'abord
recueilli à leur b a s e , dans une falaise de calcaire gris-noirâtre ,
peu élevée au-dessus d u niveau de la m e r , u n grand n o m b r e de
Productus, de Spirifères, etc. ; puis dans u n calcaire noirâtre de
la m ê m e période et situé un peu plus l o i n , tout ce qui caractérise
le terrain houillcr proprement d i t , lequel a, au Spitzberg, une
très grande puissance. Le combustible se trouve ici à l'état d'anthracite terreuse, et il est à supposer que la houille extraite , il y
a q u e l q u e s a n n é e s , d'Eis-Sund, pour l'usage des mines de Kaafiord,
en Norwège , était sèche ou de la m ê m e nature. Les grès quarzeux,rougeâtre et blanc-noirâtre, qui l'enveloppent, portent des
empreintes qui m'ont paru pouvoir être rapportées généralement
à des Calamités ou bien à des Sigillaires. J'ai recueilli aussi dans
le m ê m e grès une empreinte de plante q u i , suivant M. Adolphe Bronguiart, à l'examen d u q u e l je l'ai s o u m i s e , appartient
f 1) Loin de m o i la pensée d'attaquer u n e théorie présentée par u n e
autorité aussi puissante q u e celle de M. de Bucli ; mais je n e puis m ' e m pêcher de faire remarquer ici qu'à ma connaissance il existe près du
Christiania, en N o r w è g e , un fait qui ne paraît guère lui être favorable :
a i n s i , à Tyvc-Holinuu , o u voit n u calcaire n o i r â t r e , de t r a n s i t i o n , ;'<
Orlhocères et à T i ï l o b i l c s , au milieu duquel a surgi un uiélapbyre ( p o r phyre p é i r o - s i l i c c u x ) à grands cristaux h é m i l r o p c s de feldspath. Kli
bien , maigre les recherches les plus scrupuleuses q u e j'ai faites sur ce
p o i n t , je n'ai pu découvrir la m o i n d r e altération o u modification dans

le calcaire, quoiqu'on ne puisse nier qu'il ait été eu contact. C'est ce
dont o n pourra » assurer en e x a m i n a n t les échantillons que j'ai déposés
au Muséum, et dans lesquels la r o c h e p l u t o n i q u e empâte le calcaire, qui
n'a changé ni d'aspect ni de structure.


probablement à la famille des gigantesques Lépidodendious, A u paravant, j'avais un instant supposé quo cette bouille avait été
formée en grande partie par des fucus d é c o m p o s é s , d'après le
grand nombre d'empreintes végétales imparfaites, qui m'ont
semblé avoir q u e l q u e rapport avec la forme de ces v é g é t a u x ,
n o t a m m e n t avec leurs rarities, et ayant encore égard à ce qui se
passe dans le m ê m e l i e u ; car la plage située au pied de ce
terrain est à peine a b o i d a b l e , tant les piaules marines y forment
des dépôts a b o n d a n t s , et p i n s o n moins en bouillie. Je ne dois
pas aussi oublier de mentionner un fragment de tronc d'arbre
pélréfié et bilumin MIX , ayantappartenu, sans doute, à un conifère
que je n'ai pu malheureusement recueillir en place, mais bien au
pied de la m ê m e formation et au milieu de ses débris remaniés
par l a m e r . Dans les couches de schiste bitumineux qui accompagnent le terrain h o u i l l e r , on remarque beaucoup de rognons de
fer carbonate (sidérose), qu'on pourrait, d'après leur forme e x a c t e m e n t sphérique, prendre pour des bisca'iens (1). Quoi qu'il en
s o i t , la formation houillère se présente an Spitzberg en falaises
très escarpées, o ù tous les accidents possibles dans la disposition
de ses nombreuses couches sont parfaitement dessinés. Ces d e r nières se relèvent fréquemment sons l'inclinaison de 6 0 à 7 0 ° , et
ont éprouvé les dérangements les plus remarquables. N u l l e part,
que je s a c h e , le terrain houiller ne se montre aussi bien à nu
qu'au Spitzberg.
Me sera-t-il permis, à l'occasion de la houille , on de l'anthracite de celte île , de ha-ard( r une hypothèse qui «e rattache aux
premiers temps du globe ? Si l'on parvient jamais à connaître lu
nature de tous les végétaux entrant dans la composition celte houille ou de cette anthracite, et si l'on reconnaît, par

e x e m p l e , cpie la plupart des empreintes végétales qui caractérisent ses grès , appartiennent à de grandes Monocotylédonées h e r bacées et annuelles, ne trouvera-l-oii pas dans ces régions reculées
de la t e r r e , des faits à l'appui de la chaleur initiale des parties
supérieures de son écorce ?
A cette époque où la cristallisation du globe avait lieu , sa s u r face jouissait d'une haute température , et le règne végétal devait
se déployer dans tout son luxe , aussi bien sous l'équateur q u e
( î ) Suivant 1). l î r o n g u i a i l , qui a e x a m i n é ces b o u l e s , elles offrent cela
de particulier, q u e l l e s renferment (les parties spatliitjies , l'extérieur
étant l o u l à fait lillioïde ; ces rognons s o n t , c o m m e o n s a i t , les équivalents de véritables l o u c b c s de carbonate de l'er.


sous les pôles ; mais pendant cette période thermale ('c la nature ,
si je puis m'exprimer ainsi, six mois de nuit n'en étaient pas
inoins six mois d'anéantissement pour tous les végétaux a é r i e n s ,
tandis que les F u c u s croissant dans un milieu différent, y étaient
presque insensibles. Les grandes IWonocotylédonées, par e x e m ple , telles que celles des marécages, devaient alors pourrir sur
place, pendant ce laps de t e m p s , au milieu de l'obscurité et
d'une chaleur h u m i d e , pour se reproduire l'année suivante. N e
serait-ce point là , en y comprenant les débris de plantes marines
poussées par la mer sur le rivage , les éléments de cette houille
que nous avons rencontrée a u Spitzberg? Ce qui se passe a c t u e l lement dans cette localité donne le plus grand poids à cette h y pothèse. En effet, qu'avons-nous trouvé au Spitzberg après de
minutieuses recherches, si ce n'est des empreintes de ce g e n r e ,
c'est-à-dire des Calamités ou des Sigillaires, des Lépidodendrons,
quelqnesautr.es empreintes gigantesques qui m e semblent avoir
appartenu à des F u c u s , et aucunes de stype de Palmier, de F o u gère et de Cycadée o u de ÎUonocolylédonée arborescente , ces
végétaux n'étant pas m ê m e révélés par la inoindre trace de feuilles
ou de frondes (1)?

( i ) M . Leguillou m'ayanl permis d c i a m i n c r avec lui sa magnifique
c o l l o d i o n g é o l o g i q u e , rapportée du dernier voyage de M. Diitnont d'Urville autour du m o n d e , j'ai été frappé de la ressemblance frappante qui
existe entre certaines roches du la partie méridionale do la Tasinanic ou

de la terre de Van-fjiémen, avec des roches «le la partie occidentale du
Spitzberg. C'est un calcaire carbonifère qui offre la m ê m e structure, la
mêuiu coloration , et qui renferme les m ê m e s fossiles ( Produclus , S p i r i l'ères , Illustres , e t c . ) , excepté cependant nu grand l'eclen , que je n'ai
pas trouvé au Spitzberg. Celle ressemblance est tellement g r a n d e , q u e si
les échantillons du M. Leguillou étaient c o n f o n d u s avec les m i e n s , il uie
serait bien difficile de les reconnaître. Q u a n t au terrain houillcr, p r o p r e m e n t d i t , qui recouvre le calcaire carbonifère du V a n - D i é m e n , les é c h a n tillons qu'en a rapportés M. Leguillou portent aussi, c o m m e les m i e n s ,
des empreintes de Calamités. Cette bouille ressemble singulièrement e n core à celle de l i e l l - S u n d , et je la crois plutôt de l'anthracite que de la
véritable bouille.
B e a u c o u p de roches v o l c a n i q u e s , rapportées dus mers du S u d par le
nié me voyageur, ont une analogie non m o i n s grande avec celle de l'Isl a n d e . Mais je ne puis entrer i c i , à leur é g a r d , daus un r a p p r o c h e m e n t
plus étendu ; j'en ferai m e n t i o n daus le voyage en S c a n d i n a v i e , en Laponie , au Spitzberg et eu Russie, que nous allons bientôt publier.


Après cette petite digression , je reprends la suite de nies observations.
Ainsi que dans la Scandinavie, à 1 2 0 pieds au-dessus du n i v e a u
actuel de la m e r , j'ai reconnu des traces évidentes de son séjour
récent par des dépôts ( f a l u n ) de coquilles fossiles analogues à
celles qui vivent encore dans les eaux du B e l l - S u n d . Ces dépôts
se présentent sur divers points de la c ô t e , tantôt sur les a n a g é nités , tantôt sur le terrain houiller l u i - m ê m e . Les c o q u i l l e s , qui
appartiennent généralement aux genres M y a et S a x i c a v a , gisent
dans u n sable argileux grisâtre qui a aussi u n e singulière ressemb l a n c e , à la consistance p r è s , avec la roche s u i v a n t e , qu'il r e couvre sur l'un des points de la rade. Cette r o c h e , qu'on p o u r rait prendre pour une molasse, o u qui est au inoins d'uneépoquc
très récente ( 1 ) , renferme de n o m b r e u x fragments de lignite
p i s i f o r m e , depuis la grosseur d'un pois jusqu'à celle des deux
poings. On dirait qu'ils ont été roulés o u remaniés par les eaux ,
mais ils représentent assez bien la forme de morceaux de bois de
conifère flottés qui viennent é c h o u e r sur la côte et destinés par un
enfouissement ultérieur à se carboniser. Ils contiennent de petites
amandes de succin très p u r , et ont la plus grande analogie sous
ce rapport avec des lignites trouvés sur la côte occidentale d u
Groenland (2).

Lorsque les coquilles, ainsi q u e le dépôt argilo-sablonneux qui
les r e n f e r m e , v i e n n e n t à m a n q u e r , on trouve toujours à leur
p l a c e , dans la m ê m e localité , des galets marins analogues à ceux
q u e la m e r façonne actuellement au pied de la m ê m e falaise. Je
mentionnerai aussi à l'appui de cette observation, q u ' i m m é d i a t e m e n t au-dessus d'une anagénite calcarifère passant à un q u a r zite phylladifère calcarifère, et à laquelle est adossée l'espèce de
molasse dont j'ai parlé p l u s h a u t , j'ai recueilli u n fragment de
m â c h o i r e de B a l e i n e , qui n'a p u être chassé par le vent sur cette
côte accore, q u o i q u e l'on puisse expliquer de cette manière la présence de n o m b r e u x débris de squelettes de ces grands animaux
marins qu'on observe assez avant dans les terres basses d u S p i t z ( i ) M. Cordier a été porté à considérer celte r o c h e c o m m e u n grès
quarzeu.t de la p é r i o d e p a l c e d l h c r i c n n c , quelquefois calcarifère.
(a) Ce sont des fragments semblables q u i , sans d o u t e arrachés d u
S p i l i b e r g par la m e r et susceptibles de flotter, recueillis sur les côtes de
l a N o u v e l l e - Z e m b l e où. ils étaient é c h o u é s , o n t fait croire q u e celle île
renfermait, c o m m e le Spitzberg, du c h a r b o n de terre.


berg, mais bien roulé j ' d i s par la' mer. A la roche polie près ,
c'est donc la répétition de ce q u e j'ai vu en S u è d e et en N o r wèf\e ( I ).
Tels sont les terrains qui composent les montagnes de la rade
de B e l l - S u n d , et probablement u n e grande partie de celles d u
Spitzberg, d'après les inductions q u e j'ai p u tirer des descriptions
physiques qui ont été déjà faites sur celte contrée. Cependant, à e n
juger par les accidents si prononcés d u sol de cette î l e , et la forme
si aiguë de ses nombreuses m o n t a g n e s , q u e j'avais suivies à perte
de vue sur la côte occidentale , avant qu'on n'allât jeter l'ancre
au fond de l'une de ses baies les plus p r o f o n d e s , je ne serais pas
étonné qu'il existât sur d'autres points de véritables montagnes
primitives appartenant au gneiss.
E n f i n , relativement à la géologie proprement dite d u S p i t z b e r g , il ne sera p e u t - ê t r e pas sans intérêt de signaler encore
parmi les objets zoologiques recueillis en abondance dans cette

localité, une Térébratule q u e je trouvai attachée e l l e - m ê m e par
son liyssus au calcaire carbonifère qui renferme près de là ses
congénères à l'état fossile.
Observations

sur les glaciers

et les glaces

flottantes.

Ayant d û , d'après les instructions que M . Elie de B e a u m o n t
nous avait données au n o m de l'Académie des sciences de P a ris ( 2 ) , m'occuper aussi des glaciers d u S p i t z b e r g , je vais e x poser brièvement ce qu'ils m'ont offert de plus remarquable. On
peut d i r e , sans exagération, qu'ils sont dans cette île aussi n o m breux que les vallées. Ils occupent la place des rivières , et s o u vent m ê m e empiètent sur la m e r , ainsi que nous en avons e u l a
preuve. N o t r e corvette était m o u i l l é e au pied d'un glacier i m mense dont les aiguilles étaient certainement plus élevées q u e sa
mâture. Je ne saurais m ê m e , pour en donner une idée assez juste,
q u e les comparer aux clochers de H a m b o u r g ou de Lubeck , si
remarquables par leur hauteur et leur flèche élancée.
Ce magnifique glacier paraît avoir entièrement

comblé

une

( 1 ) Antérieurement, j'ai constalé en Islande, dont les côtes o n t plus (le
mille lieues d ' é t e n d u e , une foule de traces d u séjour a n c i e n de la mer,,
caractérisées de la m ê m e manière qu'en Scandinavie. Je les ai décritesdans la partie g é o l o g i q u e et m i n é r a l o g i q u e du voyage de la corvette la;
Recherche e n Islande et au Groenland (6? et 7e livraisons).
(2) Histoire du voyage en Islande et au Groenland, page 3 8 g .



baie figurée dans une carte de Yankeulen , il y a plus de cent
a n s , d'après un dessin d u commandeur G i l e s , qui visita l e S p i t z herg vers l'année J707. Pendant notre séjour dans cette î l e , la
fusion des glaces devint si rapide par l'effet d'un magnifique s o l e i l , dont les rayons dardaient constamment à leur surface , que
nous vimes le glacier rentrer dans son lit, c o m m e une rivière qui
aurait cessé de déborder. La mer, tendant de -on côté à reprendre
la place qu'elle occupait auparavant, sapait sa base sans relâche et
déterminait à chaque instant des ébouleinents épouvantables ,
quelquefois de plusieurs aiguilles à la fois, figurant daus leur chute
u n e cathédrale qui s'écroulerait. Cette chute, qui se fait par renv e r s e m e n t , tout d'une p i è c e , est accompagnée d'un bruit s e m blable à celui d'un tonnerre lointain. L'eau jaillit pendant l o n g temps à u n e grande hauteur dans les anfractuosilés de la n o u velle falaise de glace ; enfin , celte scène imposante se termine par
u n e espèce de ras de marée capable de faire déraper de petits
n a v i r e s , et on ne peut alors accoster facilement le rivage. N o t r e
corvette , dans ces instants, éprouvait m ê m e un fort roulis, et se
trouvait bientôt envirounée de glaces flottantes de dimension
assez grande pour r e s s e m b l e r a de petites m o n t a g n e s , plus o u
moins p u r e s , plus o u moins c o m p a c t e s , quelquefois d'un noir
f o n c é , q u a n d ces dernières provenaient des parties latérales du
glacier; ce qui n o u s les faisait prendre souvent dans nos courses
pour des îlots. T o u s ces fragments, après avoir été entraînés au
large p a r l e s courants, constituent à m o n a v i s , par leur réunion,
la plupart des champs de glace que nous avons vus dans les p a rages du Spitzberg.
Je crois aussi avoir reconnu q u e la base de l'immense glacier
dont j'ai cherché à signaler les particularités les plus intéressantes,
s'étend en pente douce à quelques brasses au-dessous de la s u r face de la m e r qui le baigne, et qu'elle est environnée d'une m o raine sous-marine; car les blocs roulés sont constamment entraînés jusque dans la mer,'ainsi que les autres débris de roches, par
suite de la disposition des montagnes entre lesquelles le glacier
passe; c'est d u moins ce que les sondes et la v u e , aussi avant
qu'elle pénétrait dans l ' e a u , p e u v e n t faire présumer.
A u retour d u Spitzberg, en traversant un champ de glace que
n o u s ne p û m e s é v i t e r , je vis sur plusieurs points l'eau de la mer
chassée à une grande hauteur par des trous circulaires qui existent

dans la glace ; ce p h é n o m è n e était sans doute d û au refoulement
des eaux causé par l'agitation de la mer dans le voisinage des


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